by Reinaldo Azevedo e Walfrido Warde
O Brasil e o mundo têm de conversar e de reconversar mais. É preciso avançar em territórios novos do pensamento, em busca da justiça social, e resgatar valores da democracia e do estado de direito, agredidos pela cultura do ódio como ideologia. É nosso ofício aqui. Reconversemos, pois. Ouça aqui o Reconversa, programa de entrevistas em parceria com Walfrido Warde. Sempre com um entrevistado relevante no cenário político, social e cultural.
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April 17, 2025
<p>O economista e professor André Roncaglia é o diretor-executivo do Brasil no Fundo Monetário Internacional. À sua maneira, com rigor e sem alarde, nunca teve receio de andar na contramão. Estudava a “Escola Austríaca”, a preferida hoje de 10 entre 10 reacionários, especialmente porque nunca a entenderam, quando poucos por aqui davam bola à teoria. E, hoje, desafia a “doxa” conservadora, que sai por aí tonitruando: “O Brasil está na UTI“. A metáfora médica costuma ser a antessala dos chamados “remédios amargos”, que, claro!, têm sempre de ser ministrados contra os pobres. Numa entrevista iluminada, afirma Roncaglia: “É preciso, sim, que haja algum sacrifício para o país avançar, mas não o de quem está no andar de baixo”. E acrescenta: “Eu adoraria que os nossos ricos tivessem disciplina de mercado — a disciplina que eles gostam de empurrar aos outros. E eu acho que uma das maneiras de disciplinar a nossa elite é por meio de um programa de desenvolvimento, obrigando-a a se encaixar nesse programa. E ela vai ganhar! Olhem que punição!”. Uma das conversas mais fascinantes em 88 edições de “Reconversa”.<br></p>
April 11, 2025
<p>A palavra “marqueteiro” assumiu um sentido algo pejorativo em certos nichos, o que não é compatível com a capacidade analítica de Marcello Faulhaber, mas ainda define o profissional que pensa a estratégia de uma campanha política. Queria ser piloto, estudou no Colégio Naval, formou-se em engenharia, especializou-se em economia e trabalhou no mercado financeiro. Foi parar na vida pública, tornou-se subscretário do então prefeito Eduardo Paes, romperam, e ele decidiu ser, voltemos à palavra, o “marqueteiro” da vitoriosa campanha de Marcello Crivella à Prefeitura do Rio, em 2016. Reconciliado com o amigo, foi peça-chave nas campanhas de 2020 e 2024 do atual prefeito. Do Leme ao Pontal, passando pelos outros 91 municípios do Rio de Janeiro, todos avaliam que é inescapável que dispute o governo do Estado no ano que vem. Se acontecer, Faulhaber deve estar com ele. Neste papo em Reconversa, fica claro por que é considerado uma das figuras de ponta do marketing político no país. Fala com desenvoltura sobre os mais diversos assuntos, transitando em universos culturais bastante distintos, e consegue, para abusar de um clichê, “pensar fora da caixa”, mas nunca para aviltar os fundamentos da civilização. Conversa imperdível.O “marqueteiro” Marcello Faulhaber diz a Reinaldo e Walfrido: “Lula é favorito em 26 e vai ganhar”</p>
April 3, 2025
<p>Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell Marques exerce a função de corregedor do CNJ, instituição que funciona há 20 anos no país, integrada por 15 conselheiros, e que, conforme o Artigo 103-B da Constituição, “zela pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura”. Também é o órgão encarregado de garantir que os nada menos de 91 tribunais apliquem o Artigo 37 da Constituição, vale dizer: obedeçam aos princípios da “legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. Como corregedor, Campbell pode investigar de ofício, bastando que tome conhecimento de alguma eventual irregularidade, qualquer um dos 18 mil juízes que há no Brasil, exceção feita aos integrantes do Supremo. Dado o tamanho da máquina, ele afirma que são poucos os magistrados investigados. Sim, conversamos com o ministro sobre os famosos “penduricalhos” que acabam furando o teto salarial da administração pública. O disciplinamento está em curso, ele diz, mas convém lembrar: boa parte nasce de leis, que não são feitas por juízes. Bater no Judiciário, como sabemos, é uma espécie de esporte nacional. E recorrer à Justiça também. Como fazer para coibir o excesso de demandas frívolas e de judicialização de conflitos que não precisariam chegar à cortes? Um papo imperdível.</p>
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