by Alice Ferreira
Welcome to Slow Portuguese! Trying to learn a new language is never easy. You can read books, use online courses and programs to practice your reading and writing, day and night. But then you travel to Brazil, and people start speaking to you in their native tongue. No matter how well you know our grammar or how correct your spelling is, to understand a person speaking a language at any pace, can be a challenge if you don't get the chance to practice. Here you have the opportunity to listen very clear and slow Portuguese to improve your studies. Vamos começar? instagram.com/slowportuguese
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June 9, 2020
Support the Podcast: bit.ly/SlowPortuguese - PayPal Donation A distinção entre gênero social e gramatical na Língua Portuguesa Gênero é uma categoria linguística inerente aos substantivos, mas em apenas um subconjunto desses substantivos está relacionado a "sexo”. Nos últimos tempos, vem se disseminando a tese da proposição de um suposto gênero neutro na língua portuguesa. O tema é complexo, ainda mais quando se ignoram questões caras para a ciência linguística, como a distinção entre gênero social e gênero gramatical, a função da escrita enquanto sistema representacional que se relaciona com a fala e, mais do que tudo isso, a dinamicidade em se tratando de línguas naturais. Para exemplificar, recuperamos os argumentos apresentados em artigo publicado no caderno PrOA de 4 de outubro, em que a historiadora Ana Maria Colling defende o uso de caracteres, @ ou x, para conferir às palavras um gênero não marcado. A distinção de gênero em português seria sexista e reproduziria preconceitos de gênero ao desqualificar um dos pares. Segundo o artigo, formas como "todos" e "eles" se referem apenas aos homens. Não se reconhece ali, portanto, que o gênero masculino simplesmente coincide com o não marcado, isto é, o gênero que inclui tanto o masculino quanto o feminino. O texto apresenta também algumas soluções para chegar à linguagem sexualmente neutra. Uma delas seria seguir o exemplo do Colégio Pedro II e colocar x no lugar de a e o. Uma solução que só funciona na língua escrita, já que na fala esses x são impronunciáveis. Outra, seria usar de torneios de linguagem, evitando os pronomes flexionados; por exemplo, em vez de dizer "boa tarde a todos", usar "boa tarde a todas as pessoas". O fato de essa expressão substituta empregar "todas" e "as" não é visto como um problema. Conceito de identidade de gênero enfrenta novas resistências O empenho para "higienizar" a língua de seu suposto preconceito é tanto que "@" é empregado até em sintagmas como "pessoas agredid@s", esquecendo que, no caso de "agredidas", o gênero é determinado por concordância, assim como seria em "indivíduos agredidos". Veja que a questão não é de uma norma externa, ditada por uma gramática prescritiva. Embora os falantes do português nem sempre realizem a concordância, nenhum falante do português diria "pessoas agredidos". Algumas observações das pesquisas linguísticas podem ajudar a esclarecer essas confusões. Em primeiro lugar, é preciso dizer que nem todas as línguas têm gênero. Por exemplo, o guarani não distingue gênero em substantivos e pronomes. Outras línguas têm gênero, mas não relacionado à categoria semântica "sexo" e sim a categorias como "animado/inanimado", ou "humano/não humano" (por exemplo, as línguas sul-americanas Macuxi e Hixkariana). Frise-se que o próprio termo "gênero" vem do latim "genus" e significava originalmente "tipo", "espécie". (CHARACTER LIMIT) More in: https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2015/12/por-que-a-distincao-entre-genero-social-e-gramatical-na-lingua-portuguesa-e-necessaria-ao-idioma-4928930.html Support the Podcast: bit.ly/SlowPortuguese - PayPal Donation --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/slowportuguese/message
May 21, 2020
<p>Support the Podcast: <a href="http://bit.ly/SlowPortuguese" rel="ugc noopener noreferrer" target="_blank">bit.ly/SlowPortuguese</a> - PayPal Donation :D</p> <p><strong>Literatura de Cordel</strong></p> <p><strong>Literatura de Cordel</strong> é uma literatura popular, feita com base na cultura popular, em relatos da tradição oral. Ilustradas com técnica de xilogravuras, as obras eram impressas em folhetins de produção barata, sendo destinadas ao grande público. Teve grande preponderância no nordeste brasileiro.</p> <p>O nome literatura de cordel tem sua origem em Portugal, onde os livros eram vendidos pendurados em cordéis, ou seja, fios de barbante. As cantigas dos trovadores medievais, que transmitiam notícias através de versos, estão na base da literatura de cordel.</p> <p><strong>Características da literatura de cordel</strong></p> <ul> <li>Utilizavam uma linguagem informal, com rimas fáceis de cantar e decorar.</li> <li>Relatavam temas cotidianos, históricos e religiosos, bem como lendas do folclore brasileiro.</li> <li>Falavam sobre o relacionamento entre as pessoas, quer amoroso, quer social.</li> <li>Faziam críticas sociais e políticas, recorrendo ao humor, sarcasmo e ironia.</li> <li>Os autores exprimiam suas opiniões nas suas obras.</li> </ul> <p><strong>Autores de literatura de cordel</strong></p> <ul> <li>Leandro Gomes de Barros;</li> <li>Francisco das Chagas Batista;</li> <li>João Martins de Athayde;</li> <li>Cuíca de Santo Amaro;</li> <li>Apolônio Alves dos Santos;</li> <li>Firmino Teixeira do Amaral;</li> <li>João Ferreira de Lima.</li> </ul> <p><strong>Obras de literatura de cordel</strong></p> <ul> <li>A seca do Ceará, de Leandro Gomes de Barros;</li> <li>O Justiceiro do Norte, de Rouxinol do Rinaré;</li> <li>Epopeia do Boi Corisco, de José Vidal dos Santos;</li> <li>O cachorro dos mortos, de Leandro Gomes de Barros;</li> <li>História das Sete Cidades da Serra da Ibiapaba-Ce, de Apolônio Alves dos Santos;</li> <li>Peleja de Pinto com Milanês, de Severino Milanês da Silva;</li> <li>A história emocionante de Celeste e Bitião, de Gonçalo F. da Silva;</li> <li>Antônio Silvino, o Rei dos Cangaceiros, de Leandro Gomes de Barros.</li> </ul> <p><strong>Poesia de cordel</strong></p> <p><strong>E Tudo Vem a Ser Nada</strong></p> <p>Tanta riqueza inserida<br> Por tanta gente orgulhosa<br> Se julgando poderosa<br> No curto espaço da vida<br> Oh! que idéia perdida<br> Oh! que mente tão errada<br> Dessa gente que enlevada<br> Nessa fingida grandeza<br> Junta montões de riqueza<br> E tudo vem a ser nada<br> [...]<br> <em>(Silvino Pirauá)</em></p> <p><strong>A Discussão do Carioca com o Pau-de-Arara</strong></p> <p>[...]<br> Certo dia feriado<br> sendo o primeiro do mês<br> fui tomar uma cerveja<br> no bar de um português<br> lá assisti uma cena<br> agora pego na pena<br> para contar pra vocês</p> <p>Quando eu estava sentado<br> chegou nessa ocasião<br> um velho pernambucano<br> daqueles lá do sertão<br> com a maior ligeireza<br> foi se sentando na mesa<br> pediu uma refeição</p> <p>O português logo trouxe<br> um prato grande sortido<br> o nortista vendo aquilo<br> ficou logo enfurecido<br> com um gesto carrancudo<br> começou mexendo tudo<br> depois falou constrangido</p> <p>Patrício não me leve a mal<br> nem me queira achar ruim<br> toda espécie de comida<br> que você tem é assim?<br> desculpe minha expressão<br> mas a sua refeição<br> não vai servir para mim<br> [...]<br> <em>(Apolônio Alves dos Santos)</em></p> <p>Support the Podcast: <a href="http://bit.ly/SlowPortuguese" rel="ugc noopener noreferrer" target="_blank">bit.ly/SlowPortuguese</a> - PayPal Donation</p> --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/slowportuguese/message
May 13, 2020
<p>Support the Podcast: <a href="http://bit.ly/SlowPortuguese" rel="ugc noopener noreferrer" target="_blank">bit.ly/SlowPortuguese</a></p> <p><strong>Brasília, a capital do Brasil</strong></p> <p>A cidade de Brasília, é a atual e 3ª (terceira) capital do Brasil, foi inaugura no dia 21 de abril de 1960. A ideia de construir uma nova capital partiu do presidente Juscelino Kubitschek (o JK), que queria povoar o centro do Brasil e também deixar a capital longe de possíveis ataques marítimos.</p> <p>50 anos em 5:</p> <p>O presidente JK tinha um lema que era “50 anos em 5”; ou seja, ele pretendia fazer o Brasil crescer em apenas 5 anos (tempo de duração de seu mandato) o que cresceria em 50 anos. Para isso, ele tomou várias medidas, como a construção de estradas, abertura de indústrias de carro e eletrodomésticos (fogão, geladeira etc) e investimento em energia elétrica. Mas, com certeza, a “cereja do bolo”, isto é, a meta mais ambiciosa de Juscelino era a construção de Brasília.</p> <p>Em 1956, o governo lançou um concurso para escolher o melhor projeto para a construção de Brasília. O ganhador foi o urbanista Lúcio Costa, que desenhou Brasília com a forma de avião e que deu o nome de Plano Piloto. Para concretizar o projeto, foi chamado o arquiteto Oscar Niemeyer. Com os desenhos dos principais prédios prontos, trabalhadores vindos de várias regiões do Brasil, principalmente do Nordeste, começaram a construção de Brasília. No dia 21 de abril de 1960, estava pronta a terceira capital do Brasil.</p> <p>Hoje, as decisões políticas mais importantes do País acontecem em Brasília, nos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.</p> <p>Terceira capital? E quais foram as outras?</p> <p>O Brasil já trocou de capital três vezes! A primeira foi Salvador, na Bahia. A cidade foi fundada em 1549 por Tomé de Souza, um português enviado ao Brasil para ser o primeiro governador-geral do País. Na época, o Brasil ainda fazia parte de Portugal. Os prédios de Salvador imitavam os prédios das grandes cidades portuguesas, como Porto e Lisboa (capital de Portugal).</p> <p>Ouro e nova capital</p> <p>Por volta de 1700, descobriram ouro na região Sudeste. Com isso, várias pessoas começaram a migrar para as cidades da região, principalmente para o Rio de Janeiro. Porém, a grande riqueza da região causou a cobiça de outros países. Em 1711, uma esquadra com 17 navios e 6 mil homens franceses invadiu o Rio de Janeiro e levaram tudo! Com medo de novos roubos, o governo português decidiu, em 1793, transferir a capital de Salvador para o Rio de Janeiro - para poder tomar conta da cidade mais de perto e evitar novas invasões.</p> <p>Em 1808, chega ao Brasil a corte portuguesa comandada por Dom João. Esse fato ajudou o Rio a se modernizar e se consolidar como coração (político, econômico e cultural) do Brasil. Porém, já nesse período, José Bonifácio de Andrade defendia que o Brasil deveria ter uma capital no interior do País para garantir a segurança da corte contra possíveis ataques marítimos.</p> <p>No entanto, esse desejo só foi realizado mais de cem anos depois, com a inauguração da moderna Brasília.</p> <p>Capital estrangeira</p> <p>Os portugueses chegaram aqui em 1500. Salvador, primeira capital do Brasil, só foi inaugurada em 1549, ou seja, muitos anos depois da chegada dos portugueses. Nesse período, como fazia parte do império português, a capital do Brasil ficava na cidade de Lisboa, lá em Portugal!</p> <p>More: in: <a href="https://www.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2014/07/brasilia-e-a-terceira-capital-do-brasil">https://www.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2014/07/brasilia-e-a-terceira-capital-do-brasil</a></p> <p>Support the Podcast: <a href="http://bit.ly/SlowPortuguese" rel="ugc noopener noreferrer" target="_blank">bit.ly/SlowPortuguese</a></p> --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/slowportuguese/message
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